Comunidades Virtuais e Redes Sociais
Chegou a hora de expandirmos nossas interações em Comunidades Virtuais e Redes Sociais. Como parte do processo de interatividade, vamos ampliando nossas trocas e formando redes de ensino aprendizagem.
Este é o momento de você construir sua comunidade em rede!
Chegou a hora de expandirmos nossas interações em Comunidades Virtuais e Redes Sociais. Como parte do processo de interatividade, vamos ampliando nossas trocas e formando redes de ensino aprendizagem.
Este é o momento de você construir sua comunidade em rede!
Comunidades Virtuais de Ensino-aprendizagem
As Comunidades Virtuais de Ensino-aprendizagem constituem-se de sujeitos em interação na rede que habitam um mundo complexo baseado na instantaneidade da comunicação, velocidade, sincronicidade, hipertextualidade e interatividade. O conhecimento construído ocorre de modo coletivo, cooperativo e múltiplo via singularidades interpretativas e multiplicidades de realidades e verdades.
O conhecimento produzido pelas CVEA é essencialmente processual e relacional, promovendo relações dialógicas que podem motivar os alunos a argumentarem, decorrendo importantes processos cognitivos de reflexão e justificação. O dialogar promove autorias coletivas feitas pela interlocução, interação e polifonia da linguagem e polissemia do sentido.
O ensino em ambientes em rede não se reduz a aspectos quantitativos de dados, entretanto, ao contrário, possibilita problematizações de realidades via processos interativos coletivos com base na cooperação. O sujeito coletivo ou uma inteligência coletiva é provinda de um agenciamento coletivo. Tal agenciamento é visto como coletivo, já que não é determinado pelas necessidades particulares do indivíduo ou por uma intenção determinada a ser executada.
Redes Sociais
As CVEA são sistemas constituídos por um princípio de multiplicidade que busca unidade nos movimentos dos fluxos das redes que se configuram pelos agenciamentos entre sujeitos e tecnologia. Estes sistemas a-centrados não visam negar a existência do centro como configurador da unidade, mas auxiliam a pensar o centro incluso em um espaço composto por diversos centros ordenados de forma descontínua.
O conceito de rizoma, criado por Deleuze e Guattari (1995), nos auxilia na compreensão das redes. Segundo ambos autores, um rizoma constituí-se de “sistemas a-centrados, redes de autômatos finitos, nos quais a comunicação se faz de um vizinho a um vizinho qualquer, onde as hastes ou canais não preexistem, nos quais os indivíduos são todos intercambiáveis, se definem somente por um estado a tal momento, de tal maneira que as operações locais se coordenam e o resultado final global se sincroniza independente de uma instância central” (Deleuze e Guattari, 1995, p.27).
Redes nas quais qualquer ponto pode conectar com outro, sem um ponto fixo, sem ordem determinada, sem unidade fixa. Estes espaços sem estrutura central definida, permitem construções desmontáveis e conectáveis que abre ao finito ilimitado e ao descentramento tanto do espaço quanto do sujeito. Propõe-se multplicidade móvel e heterogênea dos centros em rede aberta sem hierarquias.
“Na nova mídia digital, a comunicação, com efeito, é interativa em sentido simultaneamente específico e ampliado: ampliado, por um lado, porque permite a interação humana ativa e em mão dupla com os próprios meios e equipamento que a viablizam; específico, de outro, porque esta circunstância permite ainda a interação social ativa e em mão dupla entre os seres humanos, ao ensejar o aparecimento de redes sociotécnicas participativas que transcendem a sua pura e simples interligação social, como ocorria na esfera da velha mídia”. (Rudiger, 2011, p. 13).
Referências
DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. Mil platôs – capitalismo e esquizofrenia.V.1. Rio de Janeiro: Ed.34, 1995.
RUDIGER, Francisco. As teorias da Cibercultura. Porto Alegre: Editora Sulina, 2011.Última atualização: quarta, 15 mai 2013, 13:58