O Ubuntu diferencia-se do Debian por ser lançado semestralmente, por disponibilizar suporte técnico nos dezoito meses seguintes ao lançamento de cada versão (as versões LTS -Long Term Support - recebem suporte por 3 anos no Desktop e 5 anos no servidor), e pela filosofia em torno de sua concepção. A proposta do Ubuntu é oferecer um sistema que qualquer pessoa possa utilizar sem dificuldades, independentemente de nacionalidade, nível de conhecimento ou limitações físicas. O sistema deve ser constituído principalmente por Software livre. Deve também ser isento de qualquer taxa.
Os fãs do Ubuntu são conhecidos como ubuntistas, ubunteiros ou ubunteros. Em janeiro de 2011, o Ubuntu estava em segundo lugar no Distrowatch, página especializada em catalogar o desempenho e uso dos muitos sistemas operacionais com núcleo Linux.
Em 8 de julho de 2005, Mark Shuttleworth e a Canonical Ltd anunciaram a criação da Fundação Ubuntu e providenciaram um suporte inicial de US$10 milhões. A finalidade da fundação é garantir apoio e desenvolvimento a todas as versões posteriores à 5.10.
O nome "Ubuntu" [u'buntu] deriva do conceito sul africano de mesmo nome, diretamente traduzido como "humanidade com os outros" ou "sou o que sou pelo que nós somos".
Uma pessoa com Ubuntu está aberta e disponível para outros, apoia os outros, não se sente ameaçada quando outros são capazes e bons, baseada em uma autoconfiança que vem do conhecimento que ele ou ela pertence a algo maior e é diminuída quando os outros são humilhados ou diminuídos, quando os outros são torturados ou oprimidos. — ArcebispoDesmond Tutuno livro "No Future Without Forgiveness" (em português: "Nenhum Futuro Sem Perdão") |
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Esse nome busca passar a ideologia do projeto, baseada nas liberdades do software livre e no trabalho comunitário de desenvolvimento. O sistema é muito comumente chamado "Ubuntu Linux", porém, oficialmente a Canonical, desenvolvedora do sistema, usa apenas o nome "Ubuntu", uma vez que o sistema ao ser portado para outros núcleo livres para além do Linux recebe outros nomes (por exemplo, o Ubuntu implementado sobre o OpenSolarisrecebe o nome de "Nexenta") - ao contrário do Debian, por exemplo, que recebe este nome independentemente do núcleo usado.